A tia louca já não nutre mais esperanças.
Debruçada na vida, estranha a soberba do convívio, do abandono, da medicina.
Fatigada das promessas, do caminho, ensaia um último pretexto,
e repousa consumida pela explosão do coágulo.
Eu disfarço a opressão num contentamento imundo,
pois discutir naquele momento seria atrapalhar a farra honesta da vida.
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