Em muros contínuos e calçadas da memória
o quarto-quadro refletido no céu em espelhos
o medo, o sonho, o fósforo, a fumaça, o gozo e a gosma.
O corpo lavrado, o retrato festivo, os contornos da mão e as consoantes repetidas no papel da esperança e da terra.
Lágrimas de água, um tanto álcool,
a captura da fumaça sobre a vida e
dois girassóis gigantes em pura flor,
redutos, túneis, avenidas e epitélios
percorridos agora ao acaso.
Um distante burburinho metropolitano e platino,
os arquipélagos que se desprendem,
os planos e o poço...
E enfim completos,
sem ausência de nada.