segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Papo com um Poeta e um POET
Aqueles que me conhecem melhor sabem que gosto mais de prosa. Não é que desgoste da poesia ou da lírica como queiram chamar, mas tenho mais experiência com a prosa. Não sou leigo na matéria, conheço uma boa quantidade de obras, mas essa "quantidade" é assustadoramente maior quando se fala em romances, por exemplo. No entanto, vez por outra, me pego a discutir sobre poesia com algumas pessoas. Hoje mesmo, sem perceber, estava debatendo com o poetas Diego Petrarca (amizade construída em oficina e sedimentada depois fora dela), e Ronald Augusto, dos POETs, poeta que, ao meu ver, gosta de "descarnar", "decompor" as palavras e criar novos sentidos a partir daí o que, segundo o Diego, é uma estética "construtivista". No fundo, as minhas preocupações em relação aos critérios avaliativos para este gênero (se é que ainda podemos falar em gêneros) são, salvo melhor juízo, as mesmas deles. A dificuldade de parâmetros para determinar a qualidade de uma produção poética são o entrave da crítica e porque não da criação ou da auto-crítica. Se ainda não encontrei uma resposta adequada para os questionamentos deles e meus isso, ao menos, não me frustou ainda, até porque creio que é sintoma de vitalidade e lucidez. A poesia e alguns poetas parecem, sorrateiramente, me cooptar para o embate. Vamos ver no que dá...
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