Teu ser restrito, noturno e miserável
Renunciando bens, desejos menores e caprichos do ofício.
A barba que cresce empunhando o tempo e os sonhos.
Um gole quente
de batom, de álcool, de fumaça, de perdão.
A triste pressa das coisas
a contemplar a marcha telepática
das viúvas lembranças,
agora órfãs de todas as palavras.
Continuo gostando destes teus poemas concisos e cortantes. Tua paixão por Drummond me dá vontade de te convidar pra vir dar uma palhinha pra turma de Brasileira III que vai estudá-lo neste 1º semestre. Que tal?
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