Um menino caminha taciturno pelas esquinas.
Quer tocar no amor e em outros tecidos pavorosos.
Mas já não pode.
Os homens e o vapor dos seus hálitos desmoralizam as palavras.
Impossível remexer na dor, na carne, na vida.
Um deles, por trás da barba, joga uma moeda.
Eu sentencio:
Salva-te da fome e de outras sugestões alimentícias.
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