Ali de chinelinhos à porta
consistente, áspera e pegajosa:
a vida e a sua obscenidade estúpida.
Vestida com retalhos da roupa de domingo
ainda quer salvar minúsculos minutos.
Gargalho.
Ela me desafia:
Usa agora, poeta, a tua melhor palavra.
Palpite: esse poema virou ofensa pessoal.
A vida presa na escuridão do corpo,
ResponderExcluiro corpo preso no duvidoso amanhã,
a fagulha de luz no cotidiano rasgado das fotos antigas.
Prabéns meu amigo Carlos Rosa
Então um poeta...drummondiano, diria. Sem concessões. E já pronto. Beijo!
ResponderExcluirLígia
mestre. abraço
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